Como lidar com a crise política do Brasil

Quando Michel Temer assumiu o cargo de presidente do Brasil, Dilma Rousseff, que foi impeached em agosto passado, ninguém o viu como uma ruptura limpa do passado sujo. Membros de ambos o Partido do Movimento Democrático Brasileiro e o Partido dos Trabalhadores da Sra. Rousseff estão sendo investigados ou foram condenados nas sondas Lava Jato (Car Wash) em escândalos centrados na Petrobras, empresa estatal de energia.

A diferença é que o Sr. Temer, um político mais adepto que a Sra. Rousseff, está empurrando por reformas econômicas vitais que ela não conseguiu avançar. É por isso que as novas acusações de irregularidades do presidente não são surpreendentes, mas são ruins para o Brasil.
Não está claro se o Sr. Temer cometeu algum crime.

Novas alegações

As novas alegações são de Joesley Batista, um magnata de carne, que estava sendo perseguido pelos promotores em vários casos de corrupção (ver artigo). Perseguindo por uma pechincha de súplica, Batista conectou-se para uma reunião de fim de noite com o presidente. Ele produziu uma fita em que o Sr. Temer parece endossar o pagamento do dinheiro do silêncio a um político condenado e ouvir sem objeção os contos de Batista de obstruir a justiça.


Em testemunho separado, um subordinado alegou que o Sr. Temer recebeu subornos; um confidente do Sr. Temer foi filmado com um saco recheado com 500 mil reais ($ 153,000).

É muito cedo para exigir a renúncia do Sr. Temer. Ele insiste que a fita foi apagada. Em troca de incriminar o presidente, o Sr. Batista foi despedido com uma multa de 110 milhões de reais, o que ainda o deixa bilionário. O Sr. Temer proclama sua inocência e exige que a Suprema Corte, que supervisiona as investigações sobre os políticos, deve completar suas investigações rapidamente.

Mas as denúncias já feriram sua presidência e o país. Uma vez que a palavra da fita do Sr. Batista saiu, o mercado de ações caiu 7%. Por todas as suas falhas, o Sr. Temer estava avançando em reformas que o Brasil precisa desesperadamente. A economia está começando a se recuperar da pior recessão registrada; A inflação e as taxas de juros estão caindo.

O senhor deputado Temer está encorajando a recuperação através da reforma do sistema de pensões, que de outra forma esmagará a economia com dívidas. Ele está tentando liberalizar leis trabalhistas modeladas sobre as de Benito Mussolini. A última explosão de Lava Jato atrasará as reformas, se não as destruir.

Se ele permanecer, o Sr. Temer terá muito mais dificuldade em passar pelo congresso. Mas sua partida - o que poderia acontecer através da demissão, impeachment ou uma decisão do tribunal eleitoral para anular as últimas eleições para ter sido financiado com dinheiro ilícito - pode não resolver o problema.

Salvo uma nova pesquisa, que só pode acontecer através de uma emenda constitucional, seu sucessor será nomeado pelo congresso. Muitos de seus membros proeminentes estão sob investigação. Não será fácil preencher a presidência com um político de alto escalão que não é mantido e que presta apoio público.

Temer fica ou sai?

Se o Sr. Temer fica ou vai, o melhor que o Brasil pode esperar por agora é um presidente fraco que pode terminar o que começou no restante do mandato atual, que vai até o final do próximo ano. Além das medidas de pensão e trabalho, isso incluiria um começo sobre a reforma política, o que poderia resultar na eleição de políticos menos corruptos em 2018.


Um limiar de votação nacional, por exemplo, impedirá que as pessoas de renda entrem no congresso. O Brasil atravessa uma dinâmica renovação política e econômica. Seus líderes, por mais debilitados que sejam pelo escândalo, devem perseverar com esse trabalho vital.

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